Dr. Irineu Pinheiro |
Em 1910, retornou ao Crato. Foi aqui Inspetor Federal, professor no antigo
Seminário e Presidente do Banco do Cariri que depois recebeu o nome de Banco
Industrial Comercial – BIC, sócio correspondente do Instituto do Ceará e
Academia Cearense de Letras. Dedicou-se com paciência e determinação, aos
estudos históricos regionais. Colaborou em dezenas de jornais e revistas. Publicou:
Um caso de Dexiocardia - O Juazeiro do Padre Cícero e a Revolução de 1914, José
Pereira Filgueiras, Joaquim Pinto Madeira, Cidade do Crato em parceria com J.de
Figueiredo Filho. Obra editada pelo Ministério da Educação, saída a lume em
1953, ano do Centenário de elevação ao Crato à categoria de Cidade. E, ainda: O
Cariri (um dos seus melhores livros), Lobão do Sertão, Peste Bubônica, Morte do
capitão J. da Penha, Efemérides do Cariri, com mais de 500 páginas. Obra
póstuma, impressa depois do seu falecimento. Além de centenas de estudos
publicados na imprensa sobre temas históricos.
Dr. Emerson Lacerda |
São palavras de Duarte Junior,
advogado e ex-deputado: “O toque de recolher da morte surpreendeu-o no seu
campo de operações intelectuais. O seu amor a nossa terra, sem qualquer
objetivo econômico, torna-o credor da mais ampla consagração”. Opinião do Padre
Antônio Gomes, outro historiador escreveu:
"Belo talento, estilista de
recursos, esforço de castor, Irineu vinha, há quase 50 anos colocando esse
conjunto de predicados a serviço do faro histórico do Cariri”; O escritor José
Lins d Rego, diz na apresentação de O Cariri "Obra de folego. Feita com
seriedade e o tom de narração viva, dos melhores escritores do gênero. Pode o
Cariri contar homem de Meira qualidade do País. Abelardo Montenegro diz: São
pontos altos do sentido regionalismo, na obra de Irineu Pinheiro, a paisagem
familiar e a identificação ecológica com a gleba nativa.
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