Domingo, dia 12, homenageamos a maternidade, o dia
da amizade pelas mães. A maternidade é uma linda história de amor perene, de
dedicação, e zelo. É um dia em que se sobressaem todas as relações afetivas que
mostram o porquê de cada uma das mães ser a melhor coisa do mundo.
As mães trazem um amor sincero, sem
exagero. Só Deus provou maior amor. As mães são árvores fecundas que germinam
um novo ser, e seus filhos são a parte mais sublime delas, cujo coração é um
abismo no fundo do qual se encontram sempre o perdão, a paciência, a renúncia.
Amamos as nossas mães quase sem o saber, e só nos damos conta da
profundidade das raízes desse amor no momento da derradeira separação. Todas as
mães, sem exceção, deram à luz, grandes homens, e se a vida as enganou em
seguida, a culpa não foi delas, pois o seu amor pelos filhos é diferente de
qualquer outra coisa no mundo; é um amor que não obedece à lei ou piedade; pelo
contrário, elas ousam todas as coisas e exterminam sem remorso tudo o que ficar
em seu caminho, compreendendo até o que os filhos não dizem.
Ser mãe é assumir de Deus o dom da
criação, da doação e do amor incondicional; é encarar a divindade da terra.
Lembremos aqui quantas mães não
conseguiram uma talvez brilhante carreira profissional para darem prioridade à
maternidade e à educação dos filhos; lembremos também às que, muitas vezes,
precisamente por amor aos filhos, souberam ser firmes e educadoras, pois,
também por amor, a maioria das mães beija e repreende ao mesmo tempo, dizendo
um “não” oportuno e salvador a muitos dos caprichos dos seus
filhos adolescentes. Os homens são o que elas fazem deles.
Não deixemos de lembrar das mães
solitárias, paradas no tempo, não visitadas, não desejadas e hoje, abandonadas
num qualquer canto, num qualquer lar, na cidade ou no campo e que, talvez, não
tenham hoje nem uma amiga que lhes leia uma carta de um filho. Lembremo-nos das
mães precocemente envelhecidas, gastas e doentes, tantas vezes esquecidas de si
mesmas, e que hoje se sentem tristes e magoadas, talvez por não terem um filho
que se lembre delas.
A todas as mães, a todas sem exceção, um abraço e um beijo cheio de
simpatia e de ternura. Parabéns, mesmo que ninguém mais as felicite! E obrigado mesmo que ninguém mais
lhes agradeça! Que todas as bênçãos de Deus recaiam sobre elas, irradiando uma
luz divina, presenteando–as com muitos anos de vida, sempre ao lado dos filhos
para que eles se tornem uma nova pessoa. E que Maria Santíssima, Mãe das Mães,
as envolva com seu manto protetor para bem as conduzir no seu dia a dia, pois
sabemos que obrigado é pouco e que presente não é tudo.
Zilnelle Barreto
Rotary Club de Crato