Crônicas rotarianas: o voo de Gladstone

Foto(montagem) capturada do Facebook de Gladstone

Gladstone chegou e foi logo alardeando que tinha feito um voo de asa delta, a partir de Pedra Bonita, na Praia de São Conrado. Ele até já tinha me antecipado a proeza, em bate papo via Facebook, dizendo que vinha trazendo a prova, pois filmaram e fotografaram tudo. Eu disse que, pelo menos pra mim, não precisava, pois eu já sabia que ele era doido. Mas ontem no Rotary ele voltou ao tema, falando alto e empolgado para uma pequena plateia, formada por mim, Hairton Carvalho, Antonio José, Tiago Esmeraldo e Fernando Lacerda. Ele dizia, cantando de galo: “É coisa pra quem tem coragem”. O termo que ele usou não foi bem coragem, mas outro impublicável aqui, neste blogue sério. “Só pra chegar até o topo da pedra já é uma aventura e tanto. O instrutor, que dirigia o carro, subiu de pau, numa estrada íngreme e sinuosa. Lá em cima, a quase trezentos metros de altura, fizemos um teste antes do salto. Na hora de saltar, a adrenalina estava a mil. Mas eu não tremi. Saltamos e alçamos voo, que durou cerca de vinte minutos”. Como viu que a plateia ouvia meio desconfiada, puxou o brevê do bolso e soltou sobre a mesa, triunfante.  Era de plástico, tipo um cartão de crédito. O brevê rodou de mão em mão.  Alguém, então, perguntou: “e depois”? Tiago antecipou-se a Gladstone: “ele acordou todo molhado”.