domingo, 8 de agosto de 2010

Ser pai – Por Carlos Eduardo Esmeraldo

Ser pai é tomar nos braços o recém-nascido, contemplá-lo com incontida alegria, e ver naquele pequenino ser um pedaço da sua própria carne!

Ser pai é voltar a ser criança e com os filhos brincar, cheio de esperança; com eles jogar sinuca, ping-pong, pião, bola de gude e futebol. É projetar naquelas frágeis criaturas uma a vida melhor, um futuro brilhante, radiante, para o qual não conseguimos alcançar. Vibrar com as vitórias de cada um deles, como se nossas elas fossem.

Ser pai é sofrer com o choro incontido, que nem sempre entendemos o sentido e, tomar para si as dores dos filhos, sejam eles ainda pequenos ou adultos, e defendê-los com unhas e dentes dos perigos e agressões que a vida sempre nos reserva.

Ser pai é viver intensamente hoje, as virtudes que desejamos ver nos filhos amanhã.

Ser pai é ter aquela sensação de masculinidade. Contemplar aquela pequena e divina criatura e sentir-se indigno de colaborar com Deus, em sua infinita obra criadora.

Ser pai é possuir o dom da gratuidade, uma verdadeira vocação!

Ser pai é abraçar os netinhos e verificar recompensado, que a vida se renova a cada dia e continua num novo alvorecer. E numa prece de agradecimento pela missão cumprida, dizer: obrigado Senhor! Teu servo agradece por tantas alegrias nesta vida.

Dedicado ao meu querido pai, um modelo de vida, que Deus levou para junto dele há 44 anos, com a mesma idade que eu terei no próximo Natal. (65 anos, 3 meses e 10 dias)

Em 08.08.2010


Por Carlos Eduardo Esmeraldo

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