quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Uma modelo de rotariano – Por Carlos Eduardo Esmeraldo

Quando pertenci aos quadros do Rotary Clube do Crato, havia um rotariano, único sócio fundador do clube ainda em atuação, que era também um dos maiores divulgadores do Crato e dos princípios rotários. Tratava-se do saudoso companheiro Jéferson Albuquerque e Souza, ex- governador do Distrito Rotário ao qual o Rotary Clube do Crato pertencia ai pelos idos de 1940. Ele vibrava com o Rotary e vivia a cada instante o ideal rotário. Em algumas recuperações que fiz em diferentes clubes rotários de Fortaleza, Recife, Quixadá e Sobral, quando dizia que era do Crato, todos perguntavam por ele. Outros companheiros diziam o mesmo sobre o companheiro Jéferson quando recuperavam em qualquer clube rotário do Brasil e até do exterior. Jéferson era um sinônimo de Rotary e o Crato era lembrado por ele onde quer que se fosse.

Certa vez, quando presidia o clube, ele me segredou que o maior desgosto era não ver um filho rotariano. Desejei fazer-lhe uma grande surpresa. Colega de trabalho e muito amigo do seu filho Antonio José, convidei-o para ingressar no Rotary, avisando-o que seria uma surpresa para seu pai. Na reunião do Conselho, aproveitando que o companheiro Jéferson não havia chegado, apresentei a indicação do seu filho, com o pedido de que seria segredo para fazermos uma grande surpresa. Todos concordaram e aprovação foi imediata. Quando ele chegou à reunião o fato estava consumado. A posse seria na plenária seguinte.

Na quarta-feira, quando cheguei em casa depois da reunião do conselho, recebi um telefonema do companheiro Jéferson exultante de alegria e me agradecendo pelo presente de um filho rotariano. Quis me fazer de inocente, mas ele foi logo dizendo: “assim que terminou a reunião do Conselho Diretor, tão logo cheguei em casa, o companheiro Juvêncio Mariano me telefonou dando os parabéns. Mas a surpresa foi feita assim mesmo.” Disse-me ele.

Ao companheiro Jéferson Albuquerque, um modelo de rotariano a ser seguido, as minhas homenagens.

Por Carlos Eduardo Esmeraldo


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